25 de junho de 2009

Linda Perhacs - 1970


Combinando belamente fragilidade e a melodia do acid-folk com efeitos eletrônicos perfeitamente dosados, este extraordinário album consiste no que sua criadora descreveu como "musica visual". Lançado originalmente em 1970, tornou-se um dos mais lendários e amados discos de seu tempo.

Linda Perhacs, uma cantora e compositora folk tão obscura quanto psicodélica, lançou em 1970 seu único disco, "Parallelograms", com pouquíssimas vendas e praticamente desconhecido do grande público durante cerca de 30 anos, acabou sendo redescoberdo durante o movimento "New Weird America" no início dos anos 2000, e com a volta do psych-folk, foi relançado em 2005 tornando-se um ícone cult.


Embora muitos a considerem uma clone de Joni Mitchell, particularmente eu sou abrigado a discordar, os vocais de Linda são muito profundos e transmitem uma sensação de doçura e amargura ao mesmo tempo. Na verdade, a única maneira de Joni Mitchell ter feito um disco assim, seria se ela tivesse tomado uma grande quantidade de LSD. Em resumo, é musica de primeira qualidade que vai acalmar sua alma e provavelmente abrir sua mente.

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17 de junho de 2009

Eva Cassidy

Eva Marie Cassidy (Washington, DC, EUA, 2 de fevereiro de 1963 — Bowie, Maryland, EUA, 2 de novembro de 1996) Foi uma cantora norte-americana. Embora fosse muito tímida, conquistou reputação local como intérprete de vários estilos musicais: jazz, blues, folk, gospel e pop music. Dona de uma voz de grande expressão e controle, interpretava cada canção de maneira única. Em 1996, ao morrer vítima de câncer, Eva Cassidy ainda era praticamente desconhecida fora de Washington, DC e Maryland.Mas a morte não encerrou sua trajetória musical. Em resenha sobre o lançamento de seu álbum American Tune, de 2003,o jornal inglês Daily Telegraph se referiu a ela como protagonista da "mais memorável carreira póstuma na história da música pop". (fonte: Wikipedia/Folk music and rock & roll)

Discografia

The Other Side (1992), com Chuck Brown

Live At Pearl's (1994) Eva by Heart (1997) - único álbum gravado integramente em estúdio


Live at Blues Alley (1997)
Songbird (1998) - compilação de álbuns anteriores - 1º lugar em vendagem na Inglaterra em 2001


Time After Time (2000) - 25º lugar em vendagem na Inglaterra


No Boundaries (2000)


Method Actor (2002)


Imagine (2002) - 1º lugar em vendagem na Inglaterra


American Tune (2003) - 1º lugar em vendagem na Inglaterra


Wonderful World (2004) - compilação de faixas de álbuns anteriores - 11º lugar em vendagem na Inglaterra


Somewhere (2008)


R.I.P.

The Byrds


Os Byrds foram o primeiro supergrupo americano. A combinação perfeita da guitarra 12-string Rickenbacker de Roger McGuinn, da poesia de Gene Clark, harmonias de David Crosby e do baixo bluegrass, além da influência de Chris Hillman, que mudou a nossa maneira de ouvir rock n'roll. Ao longo da história, a música mudou, assimilando muitas tendências, e assim agiu o Byrds. Pop-rock, reggae-rock, acid-rock, country-rock, space-rock, tudo ao mesmo tempo. Os instrumentos acústicos passaram a elétricos numa variedade de efeitos musicais, culminando no uso de um synthesizer de Moog por Roger McGuinn. Apenas quando a eletrônica e a experimentação se inclinaram para o excesso, o Byrds retornou à pureza da música tradicional americana. Enquanto os anos foram passando membros vieram e foram, mas o foco permaneceu na criação. O Byrds criou uma das obras mais admiradas na música popular dos EUA, tendo se tornado uma banda extremamente influente, a ponto de ter lançado anos mais tarde um álbum fruto de uma reunião, que foi mais um sucesso comercial, embora alguns tenham criticado o saudosismo.
Discografia
1967 - Younger Than Yesterday
1970 - (Untitled)
1973 - Byrds

1 de junho de 2009

Nick Drake - Bryter Layter (1970)

Olá pessoal, The Forgotten Years é um blog feito para a boa música, e para nos lembrar que certas coisas nunca morrem e nem são esquecidas...

Neste primeiro post de muitos que ainda virão, me senti obrigado a falar de Nick Drake (1948-1974), artista conhecido por poucos, e apreciado por menos ainda... Durante sua curta carreira lançou apenas três albuns, de pouca vendagem em vida, mas atualmente cultuados por fãs e tidos como referências a vários artistas. "Bryter Layter" foi seu segundo album, com faixas utilizando guitarras, baixo e bateria, marcando uma leve mudança na sonoridade puramente folk do primeiro album, os pontos altos ficam por conta das músicas "Fly" e a sublime: "Northern Sky".
Além disso o disco ocupa a posição nº 245 do ranking "the 500 greatest albums of all time" da Rolling Stone.

Como li numa crítica sobre esse disco, é simples assim: "This album changes people lives".


  1. "Introduction" – 1:33
  2. "Hazey Jane II" – 3:46
  3. "At the Chime of a City Clock" – 4:47
  4. "One of These Things First" – 4:52
  5. "Hazey Jane I" – 4:31
  6. "Bryter Layter" – 3:24
  7. "Fly" – 3:00
  8. "Poor Boy" – 6:09
  9. "Northern Sky" – 3:47
  10. "Sunday" – 3:42
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